BEM - VINDO

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

"Ao persistirem os sintomas" ou "A persistirem os sintomas?

"Ao persistirem os sintomas, procure orientação médica."

   Qual a inadequação gramatical acima?
Essa frase surge na televisão brasileira constantemente. Às vezes escrevem "Ao persistirem...", outras vezes "A persistirem...". Qual a maneira certa?
Para sabermos, temos de conhecer a sintaxe, parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si.
As relações entre preposição e verbo no infinitivo - verbo terminado em ar, er, ir - são as seguintes:
  • Para + infinitivo = finalidade.
    Por exemplo: Estamos aqui para estudar = Estamos aqui a fim de estudar. 
     
  • Por + infinitivo = causa.
    Por exemplo: Por ser contra os sócios, deixou a empresa = Deixou a empresa porque era contra os sócios.
  • A + infinitivo = condição quando puder substituir a por caso ou se.
    Por exemplo: A continuar como está, a revolução será inevitável = Caso continue como está, a revolução será inevitável = Se continuar como está, a revolução será inevitável.
  •  Ao + infinitivo = tempo.
    Por exemplo: Ao soar o sinal, todos os alunos se levantaram = Quando o sinal soou, todos os alunos se levantaram.
   A frase exposta na televisão indica condição, pois o enfermo deverá procurar orientação médica se os sintomas persistirem, e não quando os sintomas persistirem. A frase adequada aos padrões cultos da língua portuguesa, então, deve ser assim estruturada:

              "A persistirem os sintomas, procure orientação médica".

ENEM 2011

FIQUE LIGADO! COMEÇARAM HOJE AS ISNCRIÇÕES PARA O ENEM 2011. BOA SORTE E UM PORTUGUÊS BEM DITO PARA TODOS.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

DO GENIAL MÁRIO QUINTANA...

VIVÊNCIA

O bom das filas é nos convencerem de que afinal esta pobre vida não é tão curta como dizem.

domingo, 8 de maio de 2011

Um poema de minha autoria...

SONETO DA LIBERTAÇÃO

Não quero vomitar minhas vísceras melancólicas!
Quero libertar os meus versos de mim, do meu "EU",
Que não diz mais nada, só o tédio de um plebeu,
Com sentimentos egoístas e lembranças bucólicas.

Não vou escrever um parnaso medido em métricas.
Não preciso ser um insensível, um pobre ateu,
Mas não quero ser o hérói que não pereceu,
Quero ser o  que não sou em outras rítmicas.

Quando os versos cantarão a minha independência,
Minha liberdade, talvez alforria tardia,
De quem retrata apenas o egoísmo de sua demência.

Quando estarei livre sem pedir clemência,
E a lâmina afiada transpassar minha agonia,
De um poeta que não quer falar de sua existência...

   Cláudio Drumond

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sejam bem-vindos irmãos lusitanos...

   Percebi que alguns amigos portugueses têm acessado este blog. É com muita alegria que os recebo nesse humilde espaço lusófono. Este blog também é uma homenagem à pátria  que nos ofertou esta tão maravilhosa língua. Um forte abraço a todos e um  português bem dito.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

MARIA GADU

    Sou muito fã de Maria Gadu, e recomemdo o CD multishow ao vivo. Preste atenção nas faixas em que há a participação do  grupo "Os varandistas". Um português bem dito para todos.

domingo, 1 de maio de 2011

DE BEM COM SI MESMO...

   Essa frase constava da primeira página de um canal de informações da internet, a fim de direcionar o leitor para um artigo sobre auto-estima. O artigo instigava as pessoas a ficarem bem, estivessem namorando ou não. E o que tem uma coluna de Gramática da Língua Portuguesa com artigo sobre auto-estima? Nada. O nosso problema consiste no uso do pronome si, chamado de pronome oblíquo tônico.

   Tais pronomes (mim, ti, si, nós, vós, ele, ela, eles, elas) somente podem ser usados antecedidos de preposição (por, para, perante, a, ante, até, de, desde, em, entre, com, contra, sem, sob, sobre). Quando a preposição usada for com, a junção dela com mim, ti e si transforma-se em comigo, contigo e consigo.

   A frase apresentada está, então, inadequada ao Português padrão. O adequado seria construir assim:

   De bem consigo mesmo.

MUITO OBRIGADAS?

   Obrigado significa "agradecido, grato, reconhecido". Concorda com o substantivo ou com o pronome a que se refere, ou seja, se o substantivo for feminino plural, usa-se "obrigadas", como usaria "gratas, agradecidas, reconhecidas". Por exemplo: A garota disse um muito obrigada emocionado; Todas elas disseram em coro: - Muito obrigadas. Um português bem dito para todos.