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domingo, 8 de maio de 2011

Um poema de minha autoria...

SONETO DA LIBERTAÇÃO

Não quero vomitar minhas vísceras melancólicas!
Quero libertar os meus versos de mim, do meu "EU",
Que não diz mais nada, só o tédio de um plebeu,
Com sentimentos egoístas e lembranças bucólicas.

Não vou escrever um parnaso medido em métricas.
Não preciso ser um insensível, um pobre ateu,
Mas não quero ser o hérói que não pereceu,
Quero ser o  que não sou em outras rítmicas.

Quando os versos cantarão a minha independência,
Minha liberdade, talvez alforria tardia,
De quem retrata apenas o egoísmo de sua demência.

Quando estarei livre sem pedir clemência,
E a lâmina afiada transpassar minha agonia,
De um poeta que não quer falar de sua existência...

   Cláudio Drumond

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